Chegou em minhas mãos uma nova edição de O mito do desenvolvimento econômico, de Celso Furtado. Tinha a obra original, de 1974, e agora leio o novo volume publicado pela Ed. Paz e Terra (2005, 92 páginas). Entretanto, esta versão é incompleta, o que torna o livro original, já esgotado, mais importante ainda.
Nesta obra, Furtado apresenta a tese de que o subdesenvolvimento deve ser observado como um fenômeno singular e histórico. O autor busca analisar o desenvolvimento do capitalismo a partir do final da II Guerra (e mais intensamente a partir dos anos 70) e, em conseguinte, estabelecer comparações entre as economias desenvolvidas e subdesenvolvidas, com o objetivo de “reinterpretar” o subdesenvolvimento.
Não sei se você vai conseguir a versão original do texto, mas, mesmo assim, trata-se de leitura essencial para a compreensão das relações centro-periferia. Vale à pena dar uma olhada.
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