sexta-feira, 19 de junho de 2009

ADIÓS, MUCHACHOS!

Hoje decidi que, por um longo tempo, não discutirei mais política. Pelo menos a política nacional. Afinal, um governante que faz acordo político com Renan Calheiros, é apoiado por Fernando Collor, defende em público José Sarney (“um homem que, por sua história, não deve ser julgado como um homem comum”) e faz discurso em favor da devastação da Amazônia já disse tudo a que veio. E nada que possa ser dito a partir daí irá mudar os rumos da nação.
É esse o preço que temos que pagar pela suposta reforma social no Brasil? A diminuição das desigualdades em relação ao andar de baixo só pode ser conquistada com o roubo descarado dos cofres públicos? Até quando teremos que assistir, amordaçados, aos sucessivos escândalos envolvendo “autoridades” e o dinheiro do povo?
Lula sabia que Sarney já era podre muito antes de ser presidente, alçado à posição graças à morte inesperada de Tancredo. Lula já havia chamado Sarney de “grileiro de terras”, dentre outros adjetivos. Pelo visto, o atual presidente mudou profundamente de ideia quanto a Sarney e ao Congresso Nacional. Não vê mais os “300 picaretas”, mas 300 amigos a lhe garantir a governabilidade e possível sucessão presidencial.
Pra terminar, Lula foi o ÚNICO chefe de Estado que declarou válidos os resultados das eleições no Irã. Algo que nem o Aiatolá Khamenei, líder máximo daquele país, ousou fazer tão prontamente...
Isso me basta.

Um comentário:

Bel disse...

Essa de Lula a respeito d Irã foi a gora d'água. Eu fiquei sem ação quando vi o pronunciamento. Ele deve ter bebido mais do que o normal...