quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

NO, WE CAN’T!


Enquanto o mundo parecia celebrar a posse de Barack Obama como presidente dos EUA e ícone da esperança mundial por dias melhores, a China tratou do evento de forma bastante peculiar: com censura. Trechos do discurso de posse do 44º presidente dos EUA, que falavam de “comunistas” e “dissidentes” foram suprimidos da versão chinesa. A tv estatal simplesmente interrompeu a transmissão da cerimônia de posse nesses momentos, e as traduções escritas, na internet, também foram mutiladas. Entretanto, acreditando que a população não domine o idioma de Shakespeare, não foram feitas alterações na versão integral em inglês.
A mudança chegou... mas não para todos.

2 comentários:

Carlos José Pereira disse...

Interessante foi ver que a situação na faixa de Gaza "se resolveu" (note por favor as aspas, se eu pudesse, trocava para uma fonte maior, tamanho 78!) exatamente e justamente antes do cara tomar posse....
Just coincidence???
Como diria aquele personagem do Chico Anísio... "hmmmmm..... bó-ró-có-tó"...
Será que resolveram dar uma colher de chá pro rapaz não pegar essa rebordosa logo de cara?

Marcelo Acha disse...

Carlão,
Há dois aspectos nesse conflito a serem considerados: primeiro, os interesses de parte a parte pelo confronto. Aproximam-se as eleições em Israel (se não me engano, agora em fevereiro) e, para alguns eleitores e alguns políticos, matar palestinos é garantia de votos. Por outro lado, os ataques israelenses ajudariam tanto ao Fatah (facção moderada palestina, representada por Mahmoud Abbas), por promover uma certa "limpeza", quanto aos radicais do Hamas, que tentam atrair maior simpatia dos Estados árabes (além de Síria e Irã) para sua causa.
Acredito que a desaceleração dos acontecimentos se deva, também, à destruição de instalações da ONU, além de hospitais e escolas, elevando o conflito a nível nunca antes observado. Talvez o governo de Tzipi Livni tenha percebido que possa ter exagerado na dose...