O IPEA publicou hoje estudo sobre a dinâmica do mercado de trabalho para jovens no Brasil. Segundo o instituto, aproximadamente 14% dos cerca de 50,2 milhões de brasileiros com idade entre 15 e 29 anos não conseguem obter emprego.
Entretanto, a análise da juventude brasileira aponta que, nos últimos 15 anos, as condições de vida juvenil melhoraram em diversos aspectos: formalização do trabalho, escolarização, queda do analfabetismo e queda nas diferenças de gênero e raça. Mesmo assim, a taxa de desemprego entre os jovens é ainda três vezes maior que entre os adultos (4,8%). Cerca de 18% dos jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola, e a taxa de atividade (percentual dos que estão trabalhando ou procurando trabalho) de jovens de 16 a 17 anos chega a preocupantes 45%. O número é assustador, principalmente quando se tem em mente que, para um país que ainda trilha seu caminho rumo ao desenvolvimento, essa taxa deveria estar caindo, não subindo. Pior ainda, o índice dos que não trabalham nem estudam também está se elevando.
Como se não bastasse, a pesquisa revela que apenas 15% dos jovens brasileiros vêm de famílias com renda per capita superior a dois salários mínimos, e um terço pertencem a famílias com renda inferior a meio salário mínimo!!! Enquanto isso, em Brasília...
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