Apesar de alguns protestos ainda existentes, que esperamos ver findos com o tempo, uma equipe mista do Instituto de Biociências da USP e do Programa de Oncobiologia da UFRJ divulgou ter produzido em laboratório a primeira linhagem 100% nacional de céluas-tronco embrionárias. Embora a questão legal só tenha sido definida no dia 29 de maio último pelo STF, que autorizou a realização deste tipo de pesquisa no país, os Institutos vinham trabalhando há dois anos no projeto, com financiamento ininterrupto por parte do governo.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, "há cerca de três meses, os pesquisadores conseguiram que uma das células do embrião começasse a se dividir em laboratório. Desde então, eles passaram a fazer com que essas células se multiplicassem, até um número suficiente para atestar que eram pluripotentes --com capacidade de se diferenciar em uma série de tecidos diferentes do organismo".
Com os estudos, o Brasil credencia-se a uma vaga no seleto grupo de países que desenvolvem estudos (e, posteriormente, patentes de medicamentos e terapias) para a descoberta de curas para doenças importantes, como o Mal de Alzheimer, Parkinson e alguns tipos de câncer.
Felizmente, a ciência venceu!
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